terça-feira, 5 de junho de 2012

Aslam, rei de Nárnia


Gosto do Aslam. Não por ser o todo-poderoso leão mágico de Nárnia, mas pela sua postura.

Encanta-me tanto a sua retidão de caráter quanto a firmeza carinhosa com que conduz os problemas. Rígido quando necessário, Aslam é, sobretudo, paciente. Tem a serenidade de quem sabe que o tempo é o senhor da razão; tem a calma necessária para fazer com que os que estão à sua volta acreditem que as coisas terminarão bem, que haverá um final feliz, e que, na vida, os justos sempre vencem.

Gosto do Aslam. E gosto justamente porque ele não faz pelos outros. Ensina a fazer. Acompanha à distância, e torce, torce muito. Embora na torcida, está sempre por perto, e toma as rédeas quando necessário.

No segundo filme - Príncipe Caspian - a menina Lúcia cobra de Aslam uma participação na guerra idêntica à que ele teve no episódio anterior. À cobrança, o leão-sábio reage dizendo que "as coisas não têm que acontecer duas vezes da mesma maneira".

Sigamos, todos, o rei de Nárnia!

Um comentário:

  1. Lendo o livro o sr., assim como eu, teria muitas outras coisas a dizer do Aslam. Assim como o seu contraste com Tash (espécie de deus para os Calormanos, nação que não é descrita nos filmes).

    O último livro da série Aslam dá uma ótima lição de moral para os personagens e para os leitores.

    Recomendo a leitura! (:

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