sexta-feira, 28 de maio de 2010

Para refletir...

Somos parte de uma sociedade demasiadamente ligada à televisão.

A relação quase simbiótica com a "telinha" tem causado, silenciosamente, mudanças comportamentais bastante sérias. Como a televisão, infelizmente, está o tempo todo ligada nos lares e nos locais públicos, as pessoas se sentem no pleno direito de não prestar atenção nela e até de conversar entre si enquanto alguém, na telinha, está se esforçando para captar sua atenção.

Instintivamente, esse comportamento acaba sendo adotado sempre, seja num cinema, numa igreja, numa palestra ou numa aula. É muito comum ouvir pessoas conversando, e até mesmo falando alto, nessas situações. Atender a uma ligação de telefone celular durante uma aula, palestra ou peça de teatro passou a ser considerado, por muitos, uma atitude normal. Afinal, "eu preciso falar ao telefone agora".

Já que podemos ser mal-educados com a televisão, pois ela não se ofende, passamos a ser mal-educados sempre. E é isso que faz com que, por exemplo, algumas pessoas se permitam conversar e fofocar durante uma aula como se estivessem no sofá de sua sala. E nem sequer têm consciência de quão maléfica é, para elas e para os outros, essa atitude.

Precisamos parar e refletir sobre nossa postura em público e sobre o respeito que é devido, por direito, ao nosso interlocutor - seja ele quem for (artista de teatro, palestrante, amigo ou professor).

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