Depois da descoberta do vazamento da prova, que expôs as fragilidades do esquema de segurança do Enem, a Polícia Federal (PF) e o Ministério da Educação (MEC) começaram, hoje, a definir um plano de proteção para evitar que as falhas ocorram no novo exame, a ser aplicado em novembro. A PF se prontificou a ajudar na montagem do plano e a dar suporte de inteligência, mas reafirmou que não poderá atuar diretamente na segurança, porque está impedida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de prestar esse tipo de serviço. Por isso, o MEC cogita no uso de tropas do Exército.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, ordenou ao Inep que o instituto dê "prioridade máxima" à preparação da nova prova. A meta é tentar antecipar ao máximo a realização do exame e, segundo um assessor do ministro, realizar a prova nos dias 7 e 8 de novembro, logo depois do feriado de Finados.
Haddad afirmou ainda que o MEC não vai fazer mudanças significativas nos endereços das provas do Enem, atendendo preferencialmente só os alunos que foram transferidos de cidade. A expectativa dos estudantes era de que o cancelamento da prova fosse aproveitado pelo MEC para fazer ajustes nos erros de distribuição. O ministério, porém, avalia que uma mudança significativa poderia provocar ainda mais dificuldade na logística da nova prova - algo que o ministério quer evitar ao máximo. A prioridade é que o exame seja feito o mais rápido possível.
Quanto ao "vazamento" da prova, a jornalista Renata Cafardo, do Estadão, colocou em seu blog os detalhes do acontecimento, uma vez que foi ela quem atendeu os bandidos na redação do jornal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário